O principal composto ativo da cúrcuma é a curcumina, que apresenta propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes – capazes de contribuir para um melhor funcionamento da imunidade.
Assim, a planta pode auxiliar a reduzir a inflamação no corpo, potencialmente beneficiando pacientes com artrite, artrose, dores musculares, dores articulares e outras condições inflamatórias.
Por ser rica em antioxidantes, a cúrcuma ajuda a neutralizar radicais livres (moléculas cujo excesso é prejudicial a outras moléculas como DNA, lipídios e proteínas). Dessa forma, também pode atuar na preservação das células, tendo um efeito protetor contra doenças neurodegenerativas – tal qual Alzheimer e Parkinson.
Além disso, a cúrcuma pode trazer benefícios para a saúde do coração (melhorando a função do endotélio, que recobre internamente os vasos sanguíneos, e reduzindo o risco de doenças cardíacas) e para o controle do diabetes (ajudando a diminuir os níveis de açúcar no sangue e melhorando a sensibilidade à insulina).
Alguns estudos preliminares indicam ainda que a curcumina poderia ajudar a evitar o crescimento de células cancerígenas, mas ainda são necessários mais estudos conclusivos sobre o assunto.
Vale dizer que, embora a cúrcuma tenha propriedades interessantes, boas condições de saúde resultam de uma combinação de vários fatores – e não apenas do consumo de determinada substância. É fundamental, por exemplo, que a alimentação como um todo seja diversificada e equilibrada e que a prática de atividades físicas seja regular.